Ações afirmativas e a inclusão de profissionais das classes CDE
As ações afirmativas, são políticas desenvolvidas pelo governo e pelas empresas, que visam remover barreiras, formais e informais, que impeçam o acesso de minorias e grupos discriminados ao mercado de trabalho, universidades e posições de liderança.
A maioria das empresas brasileiras possuem políticas de diversidades no Modelo Americano com foco em 4 principais Grupos de Afinidade: LGBT (Orientação, Identificação e Expressão Sexual); Negros e Pardos (Etnia); Mulheres (Gênero); PcD (Limitações Permanentes).
Esse modelo não abrange totalmente o cenário brasileiro, uma vez que, 70% da população são das classes sociais CDE, cerca de 4 milhões são universitários e recém-formados e os jovens de baixa renda possuem uma taxa de desemprego de 2 a 3 vezes maior do que os adultos (MEC, IBGE e OIT).
Pessoas de baixa renda são excluídas até mesmo de processos seletivos que se dizem afirmativos, por serem utilizados critérios que eliminam candidatos que não tiveram oportunidades específicas por conta de sua condição socioeconômica, como ter feito um intercâmbio e possuir domínio de idiomas e softwares.
A política de diversidade mais comum com o recorte de renda, é o programa de Jovem Aprendiz, que olha apenas para os jovens de ensino médio e técnico. As ações afirmativas para cargos que exigem um nível maior de escolaridade como o ensino superior, selecionam justamente os LGBT, Negros, Mulheres e PcD com condições de renda maiores, segregando ainda mais a população das camadas mais baixas da pirâmide socioeconômica.
Para que o mercado de trabalho seja realmente inclusivo para a população de baixa renda, é necessário que as políticas de diversidade levem em consideração as particularidades dos profissionais das classes C, D e E que fazem parte dos outros grupos de afinidade, principalmente do grupo étnico racial. Os negros (pretos e pardos) representam 54% da população brasileira e 75% da população das classes DE. Apenas 13% da população negra brasileira acessam o ensino superior e ocupam 27% dos postos de emprego que exigem o ensino superior (MEC e IBGE).
A Ganbatte atua nessa lacuna do mercado. Somos uma ação afirmativa para inclusão de jovens, universitários e recém-formados, de baixa renda no mercado de trabalho. Apoiando o desenvolvimento de políticas de diversidade com foco no grupo de afinidade de classe social e renda.
Sabemos que os jovens que fazem parte das classes C, D e E possuem competências que são importantes para empresas, são tão talentosos quanto os profissionais que possuem condições socioeconômicas mais favorecidas, e necessitam apenas de uma oportunidade para mostrar seu valor e sua capacidade para empresas.
Qualificamos e selecionamos profissionais periféricos para suprir a escassez de talentos e promover a diversidade e inclusão social nas empresas. Valorizamos aspectos mais acessíveis para os candidatos, jovens de baixa renda, avaliando-os por suas ‘competências comportamentais’ e ‘personalidade’.
Quer promover a diversidade e inclusão social de jovens de baixa renda? A Ganbatte está aqui para te oferecer um processo de recrutamento e seleção de qualidade! Clique aqui, para receber nossa ajuda.
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Prazer, Karen Franquini, 27 anos, Fundadora e CEO da Ganbatte. Sou apaixonada por empreendedorismo, impacto social e gestão de pessoas. Tenho como propósito contribuir com a mudança de realidades. Vamos fazer isso juntos?!
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