Equidade social e vantagens competitivas
Falar sobre diversidade nas empresas é um convite a entender a organização enquanto fenômeno social: uma agrupamento de sujeitos que acordaram trabalhar na realização de objetivos em comum. Cada um desses sujeitos carrega uma história, atravessada pelo quanto e como tiveram acesso às oportunidades de educação, moradia, saúde, vivência familiar e comunitária, o que molda suas formas de enxergar o mundo.
Tudo isso faz parte do background de cada pessoa que se candidata a vaga da sua empresa, fazendo com que em um processo de recrutamento e seleção, os candidatos não compitam de igual pra igual, ao contrário do que pensa o senso comum, se consideradas as experiências mais estimadas pelos recrutadores.
Assim, é crucial que você, gestor, entenda que isto não significa que os candidatos que não tiveram acesso a oportunidades bem-quistas não desenvolveram as habilidades desejáveis para compor sua empresa, assim como o contrário também é correto.
Por exemplo, experiências de intercâmbio sempre saltam aos olhos na avaliação de um currículo porque demonstram que o candidato buscou sair da sua zona de conforto e aprender a lidar com a diversidade. Porém, estas competências não são alcançadas apenas com a vivência internacional, certo? Elas podem ser adquiridas, também, no contato com a adversidade que a escassez de recursos financeiros gera, no enfrentamento à discriminação e na busca por um ensino de qualidade mesmo no tão precarizado ensino público.
Então, para falar de equidade social no ambiente corporativo é imprescindível falar sobre privilégios, avaliação por competências, e claro, sobre sucesso financeiro.
E o que a sua empresa perde com a despreocupação com a equidade social?
Segundo os dados coletados pelo “Delivering Through Diversity”, em 2014 e expandidos em 2017, da mundialmente conhecida McKinsey & Company – empresa multinacional de consultoria estratégica – você se torna significativamente menos rentável.
De acordo com a pesquisa, empresas que contam com maior diversidade de gênero nos cargos executivos são 21% mais propensas a ter uma lucratividade acima da média do que as empresas com menos deste atributo. No mesmo sentido, as empresas com mais variabilidade cultural e étnica têm 33% mais probabilidade de serem rentáveis. Os relatórios do projeto estão repletos de outras estatísticas e informações ainda mais precisas e você pode acessá-los, clicando aqui!
Sendo assim, sugerimos que você tire um tempo para rever e investigar os reais critérios de seleção de candidatos da sua empresa. Quais competências, de fato, eles estão avaliando? O quanto a diversidade está contemplada não somente no recrutamento, mas no dia-a-dia dos trabalhadores?
Fique atento e caso precise de ajuda, confira algumas dicas nesse post. A Ganbatte está pronta para lhe oferecer um recrutamento de qualidade. Fale conosco!
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