Por que eu, como empresa, devo olhar com atenção para candidatos de baixa renda?
Em primeiro lugar, precisamos entender que os candidatos que fazem parte das classes C, D e E não esperam que a empresa os contrate por caridade. Tudo o que eles precisam é de uma oportunidade. São tão profissionais quanto os que possuem condições socioeconômicas mais favorecidas e necessitam desse incentivo para mostrar seu valor e sua capacidade.
Valores intrínsecos
Sua empresa precisa dos melhores e não estou falando apenas de habilidades técnicas. Hoje, cada vez mais, empresas se destacam por ter colaboradores comprometidos e que tenham valores que se identificam com a corporação. Garra e resiliência são alguns destes valores que se destacam entre os candidatos de classes baixas como C, D e E. Garra para se destacar entre os mais favorecidos, porque a meritocracia não passa de uma palavra bonita. Resiliência, porque as dificuldades e adversidades são diárias, do transporte à alimentação. Esses valores são agregadores e importantes para posições de trabalho, pois fazem com que os colaboradores não caiam no ostracismo e se reinventem a todo instante, que superem as dificuldades do dia a dia e tragam inovação e evolução para as adversidades do cotidiano.
Intercâmbio é um diferencial? Sim, mas não é o único
O intercâmbio se tornou um diferencial para o candidato que se submete a um processo seletivo. Um verdadeiro trunfo, mas é importante ressaltar que ele não é o único. No intercâmbio aprende-se uma língua nova, mais sobre a cultura local, onde muitas vezes é feito trabalho voluntário para adquirir essa vivência e a experiência seja a mais real possível. É óbvio que um candidato das classes C, D e E dificilmente vai conseguir ter essa vivência, salvo por incentivo ou patrocínio das iniciativas privada ou pública – por isso a importância de uma política afirmativa e inclusiva. Mas isso não é um impeditivo. O lado social é mais que presente nas classes mais baixas. O trabalho voluntário não é “para inglês ver”. E desde cedo esse perfil é extremamente engajado com essas causas. O projeto de futebol para tirar as crianças da rua, o curso de inglês para os jovens que não possuem condições de pagar pelo serviço extremamente importante nos tempos atuais. Basta um olhar mais atento para percebermos que os candidatos podem estar em pé de igualdade, mesmo sem um carimbo em seu passaporte.
Empresas que se comprometem com a inclusão dos candidatos das classes C, D e E tendem a se destacar diante de outros players no mercado, pois avaliam muito mais que o currículo do candidato. Levam em consideração soft skills, recrutando funcionários alinhados com seus valores e suas necessidades, além de oferecer a promoção da diversidade e impacto social.
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Prazer, Diego Henrique, 26 anos, profissional da área de marketing e apaixonado pela escrita. Sou colunista de alguns sites por essa internet de meu Deus, falando sobre relacionamentos, comportamento e lifestyle.
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