Desigualdade socioeconômica – Um passeio na história para não repetirmos os erros do passado
Dizem que sábio é aquele que aprende através do exemplo, seja ele bom ou ruim. Por isso, convido você a embarcar em uma viagem ao passado, mais precisamente em 1500, onde – teoricamente – tudo começou.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Se vamos falar do início, é impossível não falar da relação europeu x índio. Os índios já estavam aqui quando os portugueses chegaram e “descobriram” o Brasil. O desrespeito à cultura local e a necessidade de impor costumes reflete até hoje nos povos indígenas, que lutam – literalmente – com unhas e dentes para manter viva a sua tradição, cultura e suas terras. E por falar em refletir, foi com espelhos que os europeus tiraram vantagens dos povos indígenas no início da colonização, iludindo-os em troca de serviços. Infelizmente, esse cenário ainda se repete nos tempos atuais, onde empresas iludem candidatos em processos seletivos, oferecendo mundos e fundos, mas quando inicia o trabalho acaba sendo um job description totalmente diferente do acordado no processo, com ainda mais funções e um salário incompatível. Quando falamos em responsabilidade social, estamos falando sobre transparência e refletir os valores da empresa em todas as fases, com todos os stakeholders, de funcionários a parceiros, de investidores a clientes finais.
Desigualdade: Separando pessoas por classes desde o Brasil Colônia
Se engana profundamente quem acha que a desigualdade socioeconômica brasileira é um problema recente. Na verdade, é uma herança que carregamos desde a chegada dos europeus e o período escravocrata. Quando homens brancos escravizavam aqueles trazidos nos navios negreiros e os índios, isso os colocava em posição superior a eles. E assim foi por mais de 300 anos. Essa realidade começou a mudar após a lei áurea, que acabou com a escravatura e permitiu que negros e índios pudessem buscar condições melhores de vida, sendo remunerados pelo seu trabalho e podendo inclusive ter posses, pois agora eram livres. Mas que fique claro que as pessoas pertencentes às classes econômicas menos favorecidas não estavam em pé de igualdade com os homens brancos após a lei áurea e não estão até hoje. São séculos de retrocesso que tentamos mudar até hoje, com políticas públicas e inclusão social.
Uma herança indigesta, mas não eterna
Desde sempre carregamos uma herança indigesta, que aumenta a conta da desigualdade cada dia mais. Não é porque um problema perdura por tanto tempo que ele se torna eterno. Temos que promover a mudança, promover oportunidades aos ocupantes das classes CDE para que haja melhores condições de vida e cada vez menos desigualdade. Conhecendo o nosso passado, podemos mudar as nossas atitudes no presente que refletirão no futuro, quebrando um ciclo vicioso e uma maldição hereditária que é passada de geração em geração.
A Ganbatte se preocupa com essas questões e sabe que podemos transformar o futuro de muitas pessoas.
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Prazer, Diego Henrique, 26 anos, profissional da área de marketing e apaixonado pela escrita. Sou colunista de alguns sites por essa internet de meu Deus, falando sobre relacionamentos, comportamento e lifestyle.
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